e eu em comunhão com o firmamento
olhando o quadro
os meus demónios presos ali num recanto
e eu planando
mares, desertos, flores de pimaveras antigas
e neves
tão apaziguada como se tivesse,
num repente,
atravessado todas as idades do mundo,
este onde não resido mais que um pinguinho de tempo,
tão escasso
que nem conheço um nico do muito que veria se voasse,
ou nem isso
que há sempre o cansaço
ou um tiro desferido de algum vale
eu olhando embevecida lá do alto
nunca se sabe
antes ficar como diz o verso
foto do João Menéres
frase da Gisela Ramos Rosa
um poema inteiro
um poema inteiro
destaque em engraxadoria central
5 comentários:
Agradeço logo, que agora estou de saída.
Um beijo.
Surpreendente inspiração. O título é bom. A foto também. Os versos´, óptimos. Também sempre sonhei que voava.
Excelente!
E excelente homenagem aos 3 envolvidos no selo!
gostei do poema, da frase da gisela e da foto.
tudo em sintonia perfeita.
bom final de semana..
um beij
Escritora, belíssimo!
Beijos
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