sexta-feira, 12 de setembro de 2008

oremos

Eu louvo a pasmaceira que se eleva assim que se despede o mês de Agosto.
Um tempo espraiado como se fossem os restos do mês antes
Os restos de Agosto deslizando à espera do Outono.
Um tempo lasso.
Um tempo espreguiceiro.
Os dias a encolherem-se devagar para dentro do aconchego das noites.

Despontam nas manhãs frescas os orvalhos.
A terra transpira restos de calores, restos de sóis.
Caem as primeiras chuvas: mornas, afagosas.

Apetece rezar dizendo:
que assim seja para todo o sempre, amen.


versão original AQUI

4 comentários:

Anónimo disse...

Agosto traz-me tantos negrumes... Só agora me vou apercebendo do que não tenho querido aperceber-me... Beijinho

Anónimo disse...

Agosto já acabou. Passou a pasmaceira toca a trabalhar.

Esperam-se aqui uns escritos.

Teste Sniqper disse...

Pedindo antecipadas desculpas pela “invasão” e alguma usurpação de espaço, gostaríamos de deixar o convite para uma visita a este Espaço que irá agitar as águas da Passividade Portuguesa...

wind disse...

Escritora só esta parte é bem verdade.
Beijos

adoro estes espectáculos - este é no mercado de Valência

desafio dos escritores

desafio dos escritores
meu honroso quarto lugar

ABRIL DE 2008

ABRIL DE 2008
meu Abril vai ficando velhinho precisa de carinho o meu Abril

Abril de 2009

Abril de 2009
ai meu Abril, meu Abril...




dizia ele

"Só há duas coisas infinitas: o Universo e a estupidez humana. Mas quanto à primeira não tenho a certeza."
Einstein