Eu louvo a pasmaceira que se eleva assim que se despede o mês de Agosto.
Um tempo espraiado como se fossem os restos do mês antes
Os restos de Agosto deslizando à espera do Outono.
Um tempo lasso.
Um tempo espreguiceiro.
Os dias a encolherem-se devagar para dentro do aconchego das noites.
Despontam nas manhãs frescas os orvalhos.
A terra transpira restos de calores, restos de sóis.
Caem as primeiras chuvas: mornas, afagosas.
Apetece rezar dizendo:
que assim seja para todo o sempre, amen.
versão original AQUI
4 comentários:
Agosto traz-me tantos negrumes... Só agora me vou apercebendo do que não tenho querido aperceber-me... Beijinho
Agosto já acabou. Passou a pasmaceira toca a trabalhar.
Esperam-se aqui uns escritos.
Pedindo antecipadas desculpas pela “invasão” e alguma usurpação de espaço, gostaríamos de deixar o convite para uma visita a este Espaço que irá agitar as águas da Passividade Portuguesa...
Escritora só esta parte é bem verdade.
Beijos
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