acordei com aquela impressão no estômago
aquele tremor interior que sabe a desconforto
quando parei a perceber se fome ou pesadelo
deu em subir uma, direi,tristeza
corri a pesquisar
a ver que tal fazia
dei com a Esperança amedrontada
num cantinho, enrolada
logo a puxei a mim e a acarinhei
contei-lhe de meus sonhos
do nosso Portugal e do seu Povo
ela sorriu ainda meio medrosa
olhou-me bem nos olhos
e afagou-me.
vamos ficar um bocadinho aqui sentadas
se necessário, oraremos
mas certo, certo, é ir com ela ver o mar
olhar esse grande e lindo mar que temos.
...mais tarde
ela dizia-me. olha como existimos juntas! basta que olhemos a flor da amendoeira!
8 comentários:
à falta de melhor acho que é uma boa ideia acender uma velinha (se calhar um camião delas...) porque a esperança anda em níveis muito baixos nestes últimos tempos :( bjs
Já me sentei a reflectir, digo, à espera!... :)
Olha, também acho que está um fim de semana óptimo para ir passear a esperança, mas de caminho não esquecer de pôr um papelinho numa urna... :))
Beijão
A esperança é a última a morrer. Nem que tenha de se acender muitas velas:) Vai à praia e fala com o mar, ele é bom conselheiro:-) Beijos e bom voto*
Ah...esse bem que lutamos para que não desabe...
Pois, minha amiga, cá nos encouraçámos de esperança e montados no Rocinante do nosso descontentamento, lá fomos votar alegremente.
E sabes que mais? Na última sondagem - malditas sondagens que, se eu mandasse, proibiria - realizada cá em casa, o Manel ganhou com maioria absoluta!
Dessa tua fusão de mar com amêndoas ficou-me na boca um saboroso gostinho a portugalidade.
Beijos.
Não consigo, por estes dias, ter senão pensamentos que me levam às lágrimas...
Jinhos, BShell
Quando comunhamos com ela, a Esperança engrandece, enche-Se de nós, torna-se Una, e tudo à volta ganha uma outra Forma, resplandescente e eterna...
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