roupas de minha mãe
Roupas velhas, rasgadas.
Camisas de dormir
Vários lençóis bordados
Duas ou três toalhas
Uns lenços de assoar
Umas saias.
Coloquei, muito dobrada
Muito perfumada
Alisada de mão e bem passada,
Uma barra de lençol antiga.
Foi quando sob a minha mão senti
O roçar arredondado de medalha.
Fiquei com ela na mão
Espalmada mão, espantada.
Seria a mesma, aquela
A medalhinha que minha mãe,
Minha mãezinha falecida,
Dissera andar perdida?
Coloquei-a junto ao seio.
Se encontrar minha mãe,
um dia por aí no Universo,
entrego-lhe a medalhinha
os lençóis e o resto.
14 comentários:
Um dia todos nos encontramos... até lá, guarda essa medalhinha que é um pouco da tua mãe que permanecerá contigo até lá!
Estes são versos tirados da arca das recordações e do amor. No Universo provavelmente encontrar-nos-emos todos, sim. Beijão
Oi querida! O Bastidores tá completando 1 ano, e passei aqui pra convida-la pra festa que tá rolando lá. Beijos te espero!
Caramba, já aqui entrei 3 vezes e continuo sem saber que diga!... :(
Hum... Muito bom ler as suas belas palavras.
Beijo com admiração e carinho.
Guarda-a contigo até ao reencontro :)
belíssima expressão de ternura. já lha deste. ela já a reencontrou contigo. bom feriado. bjs e ;)
Olá
Seilá
Bela historia,triste
Mas diz muito
beijinhos grandes
Não consegui abrir o "presente",pode me mansar por e-mail? Beijos
tão bonito... gostei mesmo. e já fui ao berlogue que me disseste, e tens razão, podia ter convidado a minha mãe. eheheheh.
beijinhos
"Coloquei, muito dobrada
Muito perfumada
Alisada de mão e bem passada,
Uma barra de lençol antiga."
O mais, é silêncio.
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