O suor dos corpos tem um cheiro pestilento, e será dos ódios.
Os ossos assomam sob a pele, e há mulheres com filhos sugando seios secos.
De cada rosto emana uma força estranha, e os lábios ressequidos gritam: queremos a Bastilha.
Os ossos assomam sob a pele, e há mulheres com filhos sugando seios secos.
De cada rosto emana uma força estranha, e os lábios ressequidos gritam: queremos a Bastilha.
Terá sido assim o saque, que a fome, o corpo a desfazer-se, fraco, os olhos sobrando dos ossos descarnados, ver assim os filhos, o homem não suporta.
Solta-se a besta.
Disto se erguem sempre os povos pelos tempos.
Disto se derrubam mitos, Bastilhas intransponíveis. .
Só depois clamores de igualdade.
Disto se derrubam mitos, Bastilhas intransponíveis. .
Só depois clamores de igualdade.
Só depois a fraternidade, a liberdade.
Só depois da besta saciada...
2 comentários:
É isso mesmo.
Beijos
Mudam-se os tempos, mudam-se as verdades…
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