coisa corroente, indigestão de almoço muito temperado, choro soluçado e ranhoso que fica doendo pelo corpo, assim a saudade por alguém que parte ou quando se deixa o local onde gostamos
nem se sabe o dia certo, ou sequer se haverá o dia em que nos reencontramos, mas fica-nos este estar dependurado entre passado e futuro: a espera, o desejo de voltar ao local de que gostamos tanto, a ânsia de reatar o abraço que ficou no espaçodois passos e mais outros tantos, a separar-nos um do outro, a afastar-nos do lugar aonde, e a saudade a fazer uma ponde de vertigem entre passado e futuro
será assim, ou será um sentimento calmo, um doce a deslizar pelos interstícios da alma, a desfazer-se em aromas multi-cores
de um modo e de outro, a manter-nos apaziguados com a lembrança do que foi e não se repete e no entanto desejamos tanto
3 comentários:
Dói mais na alma, que no corpo já rendido á saudade.
Acho que também já senti isso…
Abraços meus
Escritora, como descreveste bem os dois lados da saudade!
E obrigada pela música que adoro:)
Beijos
parabens pelo blog...
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VIRGINIA DE MAURO a LULLY é o sonho eterno de BETO CARRERO e a mão de DEUS.
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