e não dizer como ele faz AQUI denunciando o MAL
eu posso lá dormir sem pesadelos e andar por aqui a entreter quando um homem , um que seja, diz basta e lhes explica de modo simples, directo, que é o modo de dizer dos que sentem
assim, eu te agradeço João Pacheco e do coração prometo que nunca mais ficarei por aqui calada
acabou-se este entupimento da palavra
eu te agradeço
João Pacheco, jornalista do Público, ao ganhar o prémio revelação de Jornalismo Gazeta 2006, e na presença do Presidente da República e do ministro Santos Silva, disse isto:
Obrigado.
Obrigado à minha família. Obrigado aos jornalistas Alexandra Lucas Coelho, David Lopes Ramos, Dulce Neto e Rosa Ruela.Obrigado a quem já conhece “O almoço ilegal está na mesa”, “A caça à pedra maneirinha” e “Guardadores de sementes”. Parabéns aos repórteres fotográficos Nuno Ferreira Santos e Rui Gaudêncio, co-autores das três reportagens, com quem vou partilhar o prémio monetário.
Parabéns também ao Jacinto Godinho, ao Manuel António Pina e à Mais Alentejo, que me deixam ainda mais orgulhoso por estar aqui hoje.
Como trabalhador precário que sou, deu-me um gozo especial receber o prémio Gazeta Revelação 2006, do Clube dos Jornalistas. A minha parte do dinheiro servirá para pagar dívidas à Segurança Social. Parece-me que é um fim nobre.
Não sei se é costume dedicar-se este tipo de prémios a alguém, mas vou dedicá-lo. A todos os jornalistas precários.
Passado um ano da publicação destas reportagens, após quase três anos de trabalho como jornalista, continuo a não ter qualquer contrato. Não tenho rendimento fixo, nem direito a férias, nem protecção na doença nem quaisquer direitos caso venha a ter filhos.
Como trabalhador precário que sou, deu-me um gozo especial receber o prémio Gazeta Revelação 2006, do Clube dos Jornalistas. A minha parte do dinheiro servirá para pagar dívidas à Segurança Social. Parece-me que é um fim nobre.
Não sei se é costume dedicar-se este tipo de prémios a alguém, mas vou dedicá-lo. A todos os jornalistas precários.
Passado um ano da publicação destas reportagens, após quase três anos de trabalho como jornalista, continuo a não ter qualquer contrato. Não tenho rendimento fixo, nem direito a férias, nem protecção na doença nem quaisquer direitos caso venha a ter filhos.
Se a minha situação fosse uma excepção, não seria grave. Mas como é generalizada - no jornalismo e em quase todas as áreas profissionais - o que está em causa é a democracia. E no caso específico do jornalismo, está em risco a liberdade de imprensa.
mais uma vez, obrigada João Pacheco!
via André Carapinha no 2+2=5
3 comentários:
Obrigado a ti também! Beijo!
Escritora, não se pode baixar os braços.
Mais uma atitude tua de louvar!:)
Beijos
.. o homem teve-os no sítio! (desculpa a linguagem algo desbragada que não me é habitual, mas para esta circunstância até se justifica... )
Um exemplo a reter e a... proliferar.
Óptimo fim de semana, ó mulher dos algarves & lisboas.
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