A garrafa deitada no muro bebe o sol que se espelha nela.
O gato aquece o pelo estendido na soleira da porta da casa que tem uma barra azul em volta da janela, única janela que a casa tem. É um gato amarelo a brilhar ao sol.
O caiador que veste uma camisola de algodão com dois buracos junto ao pescoço, tem os braços queimados do sol e, molhando um pincel preso a uma cana comprida, caia a parede que reflecte a luz.
Lá ao fundo, o mar está todo azul e o céu também está azul. Estão ambos, mar e céu, muito lisos e apenas uma gaivota, uma só gaivota, é não azul.
Isto, lá muito ao fundo. Isto, muito afastado da casa com barra azul que o caiador caia de branco, a casa que tem um muro onde uma garrafa bebe o sol que lhe bate e onde, no poial da porta, um gato apanha sol.
No muro da casa, há um maciço de piteiras carregadas de figos encarnados com muitos picos. O verde polpudo brilha em muitos verdes com a luz do sol.
O gato aquece o pelo estendido na soleira da porta da casa que tem uma barra azul em volta da janela, única janela que a casa tem. É um gato amarelo a brilhar ao sol.
O caiador que veste uma camisola de algodão com dois buracos junto ao pescoço, tem os braços queimados do sol e, molhando um pincel preso a uma cana comprida, caia a parede que reflecte a luz.
Lá ao fundo, o mar está todo azul e o céu também está azul. Estão ambos, mar e céu, muito lisos e apenas uma gaivota, uma só gaivota, é não azul.
Isto, lá muito ao fundo. Isto, muito afastado da casa com barra azul que o caiador caia de branco, a casa que tem um muro onde uma garrafa bebe o sol que lhe bate e onde, no poial da porta, um gato apanha sol.
No muro da casa, há um maciço de piteiras carregadas de figos encarnados com muitos picos. O verde polpudo brilha em muitos verdes com a luz do sol.
A esta hora, eu gosto de olhar cada coisa que se me apresenta e, como um menino de escola, ficar, uma a uma, a descrevê-la.
Gosto de saber que há um tempo, um tempo curto, em que parece, em que quase posso estar certo, que a luz contacta cada ser, cada objecto, e nada ensombrece.
Olho cada folha da piteira a campear o muro, e é tudo vermelho e verde. Negro, só os picos. Nenhuma sombra aparece.
Gosto deste utilizar completo da luz que o sol derrama nos seres e nos objectos.
Apenas cor e luz! Nem uma sombra por um breve intervalo de tempo!
Nem sei se é real ou se é ilusão minha, se eu invento.
Gosto de saber que há um tempo, um tempo curto, em que parece, em que quase posso estar certo, que a luz contacta cada ser, cada objecto, e nada ensombrece.
Olho cada folha da piteira a campear o muro, e é tudo vermelho e verde. Negro, só os picos. Nenhuma sombra aparece.
Gosto deste utilizar completo da luz que o sol derrama nos seres e nos objectos.
Apenas cor e luz! Nem uma sombra por um breve intervalo de tempo!
Nem sei se é real ou se é ilusão minha, se eu invento.
10 comentários:
Os Morangos ja nasceram!!!!!!!Nao sei quem es ???????????????????????Os DEUSES pregam cada partida logo pela madrugada
E se inventas, inventas sempre bem :-)
Beijinho
A luz é vida. A vida é côr. Deixas-te aqui um bocadinho disso tudo.
Aqui fica uma gaivota para ti
http://www.marblehead.org/documents/Photo%20Gallery/Lone%20Seagull%20Full.jpg
beijos
E o que nós gostamos da luz do sol! Mas continuo com frio... ;)
Escritora inspirada ali ou não, esta tua prosa está magnífica, tu fazes o que queres com as palavras:)
beijos
O arco iris anda à solta...
Então assim sendo,aqui vai o meu registo matinal«»logo pela manhâ enviado pelo sol,encontrei um BUFO(Ave em alerta)»com Orelhas»Erectas quase Invísiveis,IRIS laranja»Matizes brancas(Ái porra enganeime não são brancas,são LARANJA muito INTEEENSO.Lindo ....lindo...lindo
asonbrados papeis (PORRA lá a putalhada já estou atrazada/DEPOIS volto À Primavera
quase que atropelava um cavalo da brigada de trâ/
óó... isto deve ser guião para um poema. um rascunho feito para não esquecer o que se pretende transmitir. que a poesia tá lá, tá. mas também letras a mais. muitas.
bahhhh...
;p
Enviar um comentário