Tanto frio! Tanto frio!
Frio que gela o corpo.
(Cada dedo, estalactite de miséria)
Tanta luz! Tanta luz!
Luz que enfeita ruas, casas...
Luz que divide a cidade em duas.
(Metade da cidade, miséria escura.)
Tanto papel de cores!
Tanto esplendor!
Tantas roupas, brinquedos, jóias...
Tantas coisas!
Tantas coisas!
Tantas coisas!
Tantas coisas!
No lado escuro da cidade,
(No lado escuro do mundo)
Nada!
Nada!
Nada!
Nada!
Que Natal celebrar neste Mundo?!
9 comentários:
beijo. sempre lúcida. a tua poesia.
Muito bom este poema. Há os que não sabem o que é Natal. O lado escuro, como escreveste. E com isso disseste tudo. beijos
que linda poesia. e devo dizer que adorei o teu comentário ao meu aniversário. fizeste-me rir, e relembrar coisas que já parecem tão distantes.
beijinhos e bom Advento.
"...No lado escuro da cidade,
(No lado escuro do mundo)
Nada!
..."
... onde não existem luzes brilhando, nem montras de mil esplendores...mas existe gente, de alma e corpo, como nós.
Grata pela tua Poesia.
Um abraço carinhoso ;)
Passei para ler-te e deixar um abraço de bom fim de semana :)
Não consegui abrir o jornal.Deve ser porque a cinta traz muita cola...
Fazes uma pergunta. Queres que te responda? Nenhum. O Natal é amor entre as pessoas, antes de tudo. Por onde anda isso?
Beijão
Um Natal, em que todos os dias se fizesse algo por essas pessoas, que merecem toda a dignidade de tratamento de seres humanos e então chegaria a época que está como de Natal e ai seria festajado o Natal no verdadeiro sentido da palavra. Bonito o sentimento que "carrega" este seu poema.
continuas igual a ti própria. sensivel. a escrever muito bem. um beijo miuda :) deste alentejo para esse algarve
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