quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

o primeiro de 2020

Deixo o olhar correr sobre a paleta de vermelhos.
O horizonte em início de ocaso
e um Vénus solitário ali dependurado .
 (apenas outro planeta a rodar-lhe em torno...)
Que brilho!
Que suavidade!
Num contraluz alaranjado, um pinheiro rendillha tudo.

Oiço que zurram, ladram, chilreiam...
Cacarejam, juro!
O fumo de um madeiro, que arderá em lareira, espraia-se, muito ao longe...
Afiado, roça-me a pele este friozinho de Janeiro...

Devagarinho, cai um escuro leve lá do ceu...
uma aguada que algum pintor espalha...
ou seja Deus...
a aumentar a probabilidade de que aconteça nesta década...
que seja amanhã ou hoje...

 Paz e saúde, terei implorado...
eu a cumprir o ritual das doze passas, a outra noite...

1 comentário:

wind disse...

Muito bonito!
Bom ano!
Beijos

adoro estes espectáculos - este é no mercado de Valência

desafio dos escritores

desafio dos escritores
meu honroso quarto lugar

ABRIL DE 2008

ABRIL DE 2008
meu Abril vai ficando velhinho precisa de carinho o meu Abril

Abril de 2009

Abril de 2009
ai meu Abril, meu Abril...




dizia ele

"Só há duas coisas infinitas: o Universo e a estupidez humana. Mas quanto à primeira não tenho a certeza."
Einstein