Escrevia assim lá no Face Book, essa plataforma de social coscuvilhice e muita outra coisa igualmente merecedora de que a gente lá espreite.
Foi a propósito de ser hoje o Dia Mundial do Livro, e dizia eu que quando me perguntam de que livro mais gostei, eu engasgo: sei eu lá...
Um deles é, sem sombra de dúvida, uma obra do Gabriel Garcia Marquez. Um texto de pouquinhas páginas que é literatura da maior. Chamaram-lhe Crónica de uma morte anunciada e é disso que se trata.
Encontrei essa obra em formato PDF e daí decorreu o meu texto lá no FB.
Eu a dizer que livro, livro como a gente recorda, as folhas que precisavam ser despegadas e a cheirar a tinta, e a vir de uma casa onde o tinham composto com tipos, esse livro que cheirava já não existe a não ser nas bibliotecas e arquivos onde se guardam livros de outras vidas.
Celebrar o livro, hoje, é, quanto a mim, celebrar a leitura e celebrar a escrita seja qual seja o suporte, e disso que tenha achado curioso que o livro que eu diria ser o meu livro da vida, estivesse ali em e-book, em formato PDF.
Um livro digital como convém nos dias em que se iniciam leitores em tabletes e outros que nunca lhes vi o modo senão nas lojas onde se comercializam e, alguns, ainda poucos, nas mãos de quem se delicia com um livro sem areia entre as páginas, sem folhas a precisarem de uma marca que diga: é de aqui em diante...Terão outro escolhos, não duvido.
E lá no FB onde escrevi assim, mais ou menos, desejei que os meus netos lessem muito e também os netos deles, fosse em que formato fosse inscrito o texto, que LIVRO, LIVRO mesmo, é o que está lá dentro.
e leiam:
Gabriel Garcia Marquez Cronica de uma Morte Anunciada pdf |
Found at ebookbrowse.com
2 comentários:
Já o li há muitos anos, mas em livro.
Para mim, nada ainda substitui o livro, o manusear, o cheiro, tudo:)
Beijos
Nada se compara a sensação da textura da folha do livro, da quantidade de tinta usada, do tipo de papel e do tipo de letra, cor, textura) enfim, a sensação de um livro nas mãos. Não é a mesma coisa que o formato digital.
A meu ver nada substitui o livro impresso.
Abraços
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