fui aproveitando em ir à cidade: deixa ver se há correio...
e nisso...
olha que engraçado!
e olha que pequenino!
e fui apertando entre as duas mãos o envelope e a espreitar os selos, coisa mais desusada nestes tempos de e-mails!
que gostoso !
e coloquei o pacotinho em cima do banco ao meu lado, que eu tinha saído a tratar de urgências
o meu mini PC, o meu Toshiba adorado, estava de morte anunciada e eu a ir ver se ainda lhe dava cobro ou adquiria um outro, decisão terrível !!
situações que me são dolorosas, essas de os materias não terem conserto!
adiante...
de tudo isto,
mas mal tive um intervalo que lhe dedicasse,
e juro que fiz por isso!!
abri com cuidado o papelinho com o remetente de ter vindo de S. Paulo,
e retirei de dentro, com dedos apressados, aquela preciosidade!
um niquinho de livro e no entanto com tanto nele dito!
e li-o todo, lendo alto para que me ouvisse o meu estimado esposo!
depois fotografei-o que é vício deixar em digital tudo o que é para um dia recordar!
muito obrigada Eduardo!!
mas de passagem deixe que lhe diga:
eu tinha já esquecido aquela minha confissão de madrugada, aquele meu acto de confessar pecados tão graves quanto a inveja, e disso que nem tenha percebido a sua dedicatória
aqui é madrugada e eu acordada
e sabe o que me dá insónia
sabe, Eduardo?
pois eu lhe dou em segredo:
o que deixa assim sem sonhos pela noite dentro
é inveja deles...assim a lê-lo
um abraço Eduardo
e muito lhe agradeço
4 comentários:
Que bom que finalmente chegou. Que honra este seu post. É muito bom ver esse pequeno e despretensioso opúsculo em terras além mar. Muito obrigado pelo texto e imagens! Se ele de nada valesse, já valeu por estas suas palavras. Beijos
Outra felizarda com direito a um desenho do AUTOR !
Também eu gostei muito do teu relato sobre a recepção do precioso ENTRE CHAVES !
Um beijo, Fátima.
Bonito de ler:)
Beijos
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