Um embuste, o que Inácinha lhe fizera.
Aconselhara-a:
- Eu se fosse o teu caso, ía... - e metera-lhe na mão a direcção escrita num papelinho.
Dissera-lhe ainda:
- Hás-de ver numa esquina, uma montra com roupa de senhora: é por cima!
E não seria coisíssima nenhuma!
E não seria coisíssima nenhuma!
Nunca lhe criticaria o erro, ela que calcorreou o quarteirão, seca e meca, ela e mais o papelinho, para trás e para a frente: "onde diabo será que não encontro?", e afinal a Inácinha tinha trocado!
Lá deu com uma entrada numa outra esquina onde havia um alfaiate, e nem havia montra de loja.
Não lhe pediria satisfações por esse erro, mas havia de dizer-lhe que nem era caso para lá ter ido.
Isso, havia de dizer-lhe, olhos nos olhos.
É que nem era nada de feitiço, nem de bruxaria, não senhora: a coisa que lhe acontecia era apenas a vida a interagir com o destino que lhe coubera em sorte, ou lhe estava inscrito algures! Apenas isso!
Lá deu com uma entrada numa outra esquina onde havia um alfaiate, e nem havia montra de loja.
Não lhe pediria satisfações por esse erro, mas havia de dizer-lhe que nem era caso para lá ter ido.
Isso, havia de dizer-lhe, olhos nos olhos.
É que nem era nada de feitiço, nem de bruxaria, não senhora: a coisa que lhe acontecia era apenas a vida a interagir com o destino que lhe coubera em sorte, ou lhe estava inscrito algures! Apenas isso!
E pagara duas notas de quinhentos, ali batidas!
Havia de ouvi-las, a Inácinha!
2 comentários:
A Inacinha é lixada!
Ainda bem que é só o destino:)
Beijos
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