Tá louca, menina. Descontraia que isso dos relógios parados é coisa contornável. Notícia de brincadeira, essa de terem parado todos os relógios. Também só mesmo a menina para acreditar em tudo! Mas se fosse assim nem seria drama. tempo de relógio é coisa desprecisa. Talvez um calendário para ir dando uma visão sobre as colheitas, o começo da estação das chuvas, a Primavera e o Outono. E ainda assim a natureza se encarrega.
Não sabe onde está a meia noite?! Ora! ora! Chora de não saber quando gritar VIVA?! Tolice, minha amiga! Deixe que logo aparece o sol a dizer-lhe que é um novo dia. Desligue esse telemóvel a falar com um e outro sobre uma notícia tão tola e cuide de ver o tempo a escorrer no sol que nasce. Depois, ele há-de esconder-se e saberá que fluiu um dia.
Que canseira essa de querer dividir a vida em antes e depois!
Coisa feia essa de ser dependente do tempo marcado no relógio! Param os ponteiros e esta gente acha que não tem mais tempo para fazer vida!
Chiça! Olha-os espalhados por aí esperando.
Gizela, acorde desse torpor, menina!
Sabe que tive filho?! Uma menina nascida de nove luas inteirinhas e nem precisei ver no calendário.
Que o tempo não parou coisa nenhuma! Tá rodando a lua em nosso torno e o nosso planeta em volta da estrela.
Levante-se daí Gizela e venha sentir o ritmo do seu corpo.
2 comentários:
O tempo somos nós que o fazemos:)
Escritora, desejo-te um óptimo 2011!
Beijos
Não seio do que estrás a falà... receio a lua que sobrevém no pique da conjugação.
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