agir, precisa-se!

De quando em vez, parece-me de todo inútil este escrever que faço aqui no blog e por aí em papéis ou, mais frequente, em ficheiros de Word. Hoje, não é a inutilidade dessa escrita que me conduz a colocá-la um pouco ali de lado. É antes dar ao meu sentir uma outra dimensão e colocá-lo aqui para quem ler e, pois que as mais das vezes assim é, para eu dizer de mim, para eu gritar.
Na noite em que nos encontrámos para um jantar, sete que por aqui blogam, um deles mostrou-me isto que podem ver neste post.

Pasmei. Eu que estava, por razões outras, pouco disposta, fiquei doída. Aquela dor de me tirarem a ilusão e mais, os dias e as noites devotadas para que "um dia fosse de modo diverso o que então era".

O assunto hoje é mais abrangente, é certo, mas nele vejo igual contexto. E, sabem, dá-me medo.

Ora leiam o que está no blog desta senhora.
Perdoem se desta vez, sei lá se outras, eu não escrevo, mas como já vos disse, deu-me medo.
Medo de andar escrevendo a meu bom modo, tecendo verborreias mui vistosas enquanto o mundo se coloca devagarinho às avessas e me cai um dia destes sobre as costas.
Andamos, porventura alguns de nós bem distraídos enquanto se conjuram aberrações deste calibre?!
Aqui fico uns dias, meditando. Se vos aprouver, reenviem, linkem, divulguem.
Oh! Deuses este mundo está mesmo assim uma tão grande porcaria?!

eu não quero ver-me distraída.