Se eu soubesse onde mora a solidão ia lá um destes dias. Batia-lhe à porta de mansinho e convidava-me a entrar. Deve ser mulher de meia idade bem vivida. Foi até rica, com marido e dois divórcios antes deste último ter falecido de enfarte. Pois, dizia, aparecia-lhe assim de repente e sentadas as duas frente a frente com um copo de sumo de maracujá e um pratinho de biscoitos de manteiga, eu havia de com ela conversar. Perguntar-lhe-ía de onde aparecia assim nas gentes sem avisar. Porque se dava em sentir mais pesadamente em alturas festivas. Porque se coadunava tão bem, andando quase abraçada, com gente da alta roda e malta da pesada, velha e nova. Mas, sobretudo, dir-lhe-ia se ela não sentia assim uma pena grande, se não se gostava de desaparecer quando visitava assim um velhote ou uma senhora viúva com meia dúzia de filhos que dois deles estavam na Austrália, dois nem sabia o paradeiro, um morrera há um mês e outro vivia duas ruas acima da casa onde morava, mas nunca o via. Entretanto, ela beberricaria o sumo de maracujá aguado e ir-me-ia olhando de lado, calada, com ar de quem espera a ocasião para despejar do seu dito e entretanto vai mirando o interlocutor que neste propósito era eu. E este eu que imagino visitando a dita senhora, recusa o bolinho amanteigado que ela empurra para a minha frente assim num gesto de como quem não quer a coisa. Eu falaria. Eu nem sabia ao que ia. Nem tinha lá muito bem pensado no que diria, mas acontecera, por um daqueles acasos, que apanhara um bocado de papel amarrotado caído de um saco de plástico de uma criatura que arrastava um carrinho de rodas desses das compras muito velho abarrotado de tralha e levava pendurado no ombro um saco cheio de papéis e trapos e garrafas e latas. E o papel...nem sei porque diabo me abaixei para o apanhar... mas certo é que o fiz e o abri e lá estava escarrapachada a direcção: Solidão Rua X número Tal assim muito esborratado, mas suficiente para ver que era ali para estes lados onde acabei por vir parar. A casa era mais assim uma barraca, apesar de ser de tijolo e ter uma espécie de telhado e uma porta de alumínio e campainha e tudo. Por dentro era a jeito de um T0 com muita tralha amontoada e no meio uma mesa muito limpa coberta de toalha de oleado azul com rosas e uma jarra de vidro baço com um pedaço do que fora laço encarnado. Duas cadeiras de palhinha e na parede um calendário de um ano atrasado com um Sagrado Coração a sangrar desbotado. A um canto, a tentar ficar escondida, uma cama de madeira meio bamba, segura, no pé que eu desvisava, por um maço de revistas e um livro. No canto atrás de mim, que num repente vi quando entrei, havia um armário com uma torneira e uma data de loiça que me pareceu ser ali o seu lugar lavada ou suja e, arrumado a ele, um frigorífico tão branco que devia ter sido adquirido para aquele local há dias recentes. Foi de lá, presumi, que teria saído aquele inopinado sumo de maracujá.
Tudo isto, já perceberam é o que eu conto se realmente um dia pudesse visitar a tal de Solidão. Pois assim, continuando, eu fui desfiando um rosário de situações que, entendia eu, seriam todas elas conhecidas dessa senhora. A certa altura desse meu imaginado tanto que até aqui conto tal qual se tivesse passado, a Solidão encarou-me nos olhos com um olhar profundo e tão intenso que senti que se não fosse a minha Paz e as minhas boas intenções, se bem que imprecisas, eu teria sido cuspido da cadeira e levado nos ares como se passasse ali um tufão daqueles que felizmente ainda só vi na televisão e no cinema, sim! A esse olhar eu fiquei sem mais o que dizer. Ela debruçou-se sobre a toalha, agarrou com as dela as minhas duas mãos e apertou-as. Ficámos assim um tanto instante que, hoje quando me lembro, entendo que às vezes não há relógios para marcar o tempo! Foi infinito e de repente. Depois, com voz que nem parecia ser daquela boca que saía, ela disse apenas: Meu amigo só pode mesmo falar comigo, saber o que essa, toda essa gente que agora enumerou, sente, quando a visito ou com eles moro uma vida ou a partir de uma dada altura! quem já viveu ou me encontrou assim sem dar por mim, num mero acaso! Os outros, como a senhora que me procura, percebo que com o melhor intento! O de fazer que me deixe de aparecer, que desapareça, que me faça com presença de menos peso a tanta gente! Esses, como a senhora, lhe garanto nunca poderão saber o que é viver comigo dia a dia, nem percebem, por muito que no meu nome falem, quem eu realmente represento. Cuide que, com esta visita se não vá ficar sentindo que aliviou alguma solidão ou, pior ainda, que estima que me conhece de perto. Nem de longe, lhe garanto. Não poderia nunca aqui vir assim, sem me conhecer, se algum dia tivesse eu cruzado o seu caminho! seria eu a encontrá-lo! apenas eu decido a quem faço ou não companhia.
Fiquei de cara à banda! A mulher lia-me os pensamentos! A mulher sabia que tantas vezes eu havia dito, escrito, coisas sobre a minha solidão! Agora ali estava ela. Ela mesmo em pessoa, afirmando que tivesse juízo que eu nunca a tivera! feliz me devia sentir! a sua companhia nunca, dizia ela, eu conhecera, nem naqueles momentos em que parecia que o mundo e todo o universo me fugia e eu ficava apenas eu, poeira perdida sem uma única companhia. Eu a ouvira como um acusado a quem lêem os crimes antes de ditarem a sentença.
Solidão, a voz dela ressoava baixa mas intensa aos meus ouvidos, solidão mesmo não tem voz, meu caro amigo, solidão quando eu lá entro, fica assim um desapercebimento que é apenas uma dor que apanha tudo na pessoa e, sendo assim, ela nem percebe que havia antes outra coisa...um diferente. Eu caio, vou minando, falo baixinho, trato de apagar recordações e em seu lugar deixo um vazio de pensar, apenas uma dor sem nome e sem direcção...melhor com todas! Fique sabendo que, por vezes, quando passo junto de gente que me emprega o nome, dá-me uma vontade enorme de as abanar e dizer tenham siso que...um dia eu lhes entro e... nada nada do que viveram vocês aproveitaram. E dá-me uma raiva! Que... sabe?! eu tenho sentimentos e dói-me a solidão dos outros! Penso, quando eu sou mesmo eu presente, que é a deles sempre muito maior que a minha. É o que resta a cada um quando me instalo, perceber no outro a solidão e dar-lhe, apesar de tudo, um pouco de solidariedade! Agora vá-se embora! E quando vir alguém precisado de ajuda, de assim de companhia, dispa-se dessa pele de querer saber tudo e fique apenas assim juntinho sem pedir nada e sem querer dar o que não sabe. Eu quando me instalo, cuido eu, que quem me fica comigo apenas sabe perceber que está ali alguém um instante que seja ao seu lado.
E lhe digo mais, continuou, eu entro tanto mais facilmente, quanto cada um de cada qual onde me instalo, andara sempre...sempre...buscando fora de si a sua própria metade!
Tudo isto, já perceberam é o que eu conto se realmente um dia pudesse visitar a tal de Solidão. Pois assim, continuando, eu fui desfiando um rosário de situações que, entendia eu, seriam todas elas conhecidas dessa senhora. A certa altura desse meu imaginado tanto que até aqui conto tal qual se tivesse passado, a Solidão encarou-me nos olhos com um olhar profundo e tão intenso que senti que se não fosse a minha Paz e as minhas boas intenções, se bem que imprecisas, eu teria sido cuspido da cadeira e levado nos ares como se passasse ali um tufão daqueles que felizmente ainda só vi na televisão e no cinema, sim! A esse olhar eu fiquei sem mais o que dizer. Ela debruçou-se sobre a toalha, agarrou com as dela as minhas duas mãos e apertou-as. Ficámos assim um tanto instante que, hoje quando me lembro, entendo que às vezes não há relógios para marcar o tempo! Foi infinito e de repente. Depois, com voz que nem parecia ser daquela boca que saía, ela disse apenas: Meu amigo só pode mesmo falar comigo, saber o que essa, toda essa gente que agora enumerou, sente, quando a visito ou com eles moro uma vida ou a partir de uma dada altura! quem já viveu ou me encontrou assim sem dar por mim, num mero acaso! Os outros, como a senhora que me procura, percebo que com o melhor intento! O de fazer que me deixe de aparecer, que desapareça, que me faça com presença de menos peso a tanta gente! Esses, como a senhora, lhe garanto nunca poderão saber o que é viver comigo dia a dia, nem percebem, por muito que no meu nome falem, quem eu realmente represento. Cuide que, com esta visita se não vá ficar sentindo que aliviou alguma solidão ou, pior ainda, que estima que me conhece de perto. Nem de longe, lhe garanto. Não poderia nunca aqui vir assim, sem me conhecer, se algum dia tivesse eu cruzado o seu caminho! seria eu a encontrá-lo! apenas eu decido a quem faço ou não companhia.
Fiquei de cara à banda! A mulher lia-me os pensamentos! A mulher sabia que tantas vezes eu havia dito, escrito, coisas sobre a minha solidão! Agora ali estava ela. Ela mesmo em pessoa, afirmando que tivesse juízo que eu nunca a tivera! feliz me devia sentir! a sua companhia nunca, dizia ela, eu conhecera, nem naqueles momentos em que parecia que o mundo e todo o universo me fugia e eu ficava apenas eu, poeira perdida sem uma única companhia. Eu a ouvira como um acusado a quem lêem os crimes antes de ditarem a sentença.
Solidão, a voz dela ressoava baixa mas intensa aos meus ouvidos, solidão mesmo não tem voz, meu caro amigo, solidão quando eu lá entro, fica assim um desapercebimento que é apenas uma dor que apanha tudo na pessoa e, sendo assim, ela nem percebe que havia antes outra coisa...um diferente. Eu caio, vou minando, falo baixinho, trato de apagar recordações e em seu lugar deixo um vazio de pensar, apenas uma dor sem nome e sem direcção...melhor com todas! Fique sabendo que, por vezes, quando passo junto de gente que me emprega o nome, dá-me uma vontade enorme de as abanar e dizer tenham siso que...um dia eu lhes entro e... nada nada do que viveram vocês aproveitaram. E dá-me uma raiva! Que... sabe?! eu tenho sentimentos e dói-me a solidão dos outros! Penso, quando eu sou mesmo eu presente, que é a deles sempre muito maior que a minha. É o que resta a cada um quando me instalo, perceber no outro a solidão e dar-lhe, apesar de tudo, um pouco de solidariedade! Agora vá-se embora! E quando vir alguém precisado de ajuda, de assim de companhia, dispa-se dessa pele de querer saber tudo e fique apenas assim juntinho sem pedir nada e sem querer dar o que não sabe. Eu quando me instalo, cuido eu, que quem me fica comigo apenas sabe perceber que está ali alguém um instante que seja ao seu lado.
E lhe digo mais, continuou, eu entro tanto mais facilmente, quanto cada um de cada qual onde me instalo, andara sempre...sempre...buscando fora de si a sua própria metade!
21 comentários:
A solidão dói muito.
A dos outros e a nossa...
Solidão?
Ora, mi liga vai!!!(com sotaque brasileiro)
...minha amiga; estes últimos dois dias foram um bocado apertados de tempo e só por esse motivo não consegui passar por aqui com tempo e com comentário a preceito que já sabes que não gosto de chegar, dizer "que lindo! és demais! e beijinhos!".E tu sabes disso; gosto de me sentar e conversar um bocadinho contigo das coisas da vida no geral e em particular das outras (coisas) que nos preocupam, embora eu seja um bocado pró destranbelhado e de sorriso pronto nas ventas e tu tomes uma atitude mais formal quando nos "encontramos" neste teu blog.
Tive um dia inteiro sem computador e isso atrasou-me a correspondência toda (e já sabes como eu gosto de responder a todos "à letra") e assim o tempo é muito curto para tudo o que pretendemos.
Como já leste no meu último post vou deixar de editar até próximo do fim do ano, mas passarei por aqui com a regularidade que guardo para os amigos.
Fica bem, abraços e intés!!
NOTA: com esta explicação acabei por não comentar o teu post! Já tou cheio de nervos!! (isto é para ver se não me comem no natal...)
Todos sabemos uma das suas moradas (que a fulana é pessoa de posses...) Felizmente é nómada. Infelizmente, às vezes, é sedentária e não recebe visitas!...
Sei lá porquê a imagem que me ficou mais nítida para além de todos os sentidos e de todas as palavras que aqui encontrei vivas...foi uma tal imagem de um frigorífico novo, imaculadamente branco, na casa da Solidão a quem fizeste visita para saberes porquês.
Frigorífico branco...branco -gélido como símbolo do gelo que é a Solidão.Gelada apesar do sumo de maracujá, que por acaso é oriundo de países tropicais, quentes.Gelada paesar das bolachinhas de manteiga, capa-máscara de lanchinho de avozinha.Quiçá uma prima má da avozinha da História do Capuchinho Vermelho!
O frigorífico...senti um arrepio na espinha.Mas só na espinha...na alma, felizmente ainda não tenho arrepios verdadeiros verdadeiros.Porque como a Dona Solidão diz, só quem a sente de verdade, a quem ela visita e não quem a procura para saber , só quem entra no "branco imaculado do frigorífico" da Solidão é que SABE.Não quem o vê por fora.Porque cá fora, ainda está o sumo de maracujá e bolachas.Ainda.
Apanhaste-me de surpresa. Que "grande" texto no sentido literal da palavra. Magnífico e para reflectir! Beijos***
Minha amiga, desta vez nem brinco contigo, tu soubeste descrever na perfeição a nossa veleidade de querer saber o que é a solidão. A verdadeira. Não a ficcionada. Um beijo.
...só passei por aqui para te desejar um resto de sábado óptimo. Como vez não esqueço os amigos quando me ando a divertir por terras espanholas. Os felpudos também te mandam cumprimentos. Fica bem, hasta siempre e intés!
Covadonga-Espanha, com neve nos montes.
...o que vale é que não faltam cyber-cafés em tudo que é sítio!!. Já estou em terra galesas e está um frio de rachar...e eu em calções!! Os felpudos que também viajam comigo (Ia deixá-los em casa, não?!), estão satisfeitíssimos por saberem que amanhã (lá pró fim do dia) estão em Paris ...
Vou dando notícias. Abraços e intés!!
Biarritz-França
Mas de que forma vou eu comentar este texto? A tua escrita pinta completamente um quadro. Depois existe essa noção de que, muitas vezes, quem fala de solidão nem imagina o que isso é. Tenho para mim que quem vive com ela, a tem de facto quase como uma companhia e dela não fala. Deixaste-me a pensar nas muitas solidões... Eu vou passando por aqui até ao Natal. Beijão, mulher!
...depois de conduzir pela noite adentro é preciso parar para dormir nem que seja quatro ou cinco horas. Uma pensão pacata (e barata) em Libourne e sono em dia. E a caminhada para o objectivo (Paris) continua. Fica bem, abraços (dos felpudos também) e intés!!
A minha mulher toma conta de mim, tá descansada..
ai a Dona Solidão... desculpa mas eu à minha ando sempre a tentar matar a fulana! não a gramo nem um bocadinho... :)
reconheço que por vezes até faz falta, mas mesmo assim... beijo grande miga!
pandora
Volta e meia...cruzo-me com ela...
é o diabo!!!Uma chatice! ...chego a pensar que moramos juntas! jinho, BS
...problemas mecânicos na voiture atrasaram a chegada a Paris prevista para esta noite, Estamos em Orleans, onde vamos pernoitar e manhã cedo arrancamos para Paris onde ficamos até quarta feira de manhã. O tempo está mau (chove e faz frio) e os franceses quase não se deixam ver. Este cyber-café de nome Arcade Noir é simpático e acolhedor e a empregada perguntou à minha mulher se era portuguesa; confessou depois que nos tinha ouvido falar e que se casou aqui com um português de nome Rodrigues de...Loulé!!. Acabei de ler os comments que deixaste no meu blog (no qual não consigo entrar na caixa de comentários) e no da Nia.
Já calculava que não ias acreditar nesta história, mas vou trazer-te uma lembrança de Paris para ficares a saber que eu não minto...sempre. Fica bem, abraços e intés!!
1º- Quando escrevi que "não tinha acesso à minha caixa de comments" não acrescentei, "para comentar". Por isso, deixei comments no teu blog;
2º- Mas a tua desconfiança em relação à minha pessoa é "histórica e dramática". Daí teres preferido a solução da piada baixa, apelidando-me de condutor maluco a caminho de Paris! e o que é pior, "para conhecimento" de toda a blogsfera...;
3º- Esta tua forma de estar pouco consentânea com a minha maneira de ser (seja lá o que isso fôr ou que queira dizer) obriga-me a tomar uma posição que passo a descrever:
a) - Regressar de imediato a Almada, deixando a minha mulher em Paris onde nunca estivemos (pelo menos este ano...);
b) - responsabilizar-te por todas as despesas de viagem que nunca fiz;
c) - responsabilizar-te pelos danos morais que possa vir a ter (perda de memória, eczema lombar, doença-dos-porcos-loucos, etc., etc,.
Para efeitos legais, a minha testemunha será o senhor Don Badalo.
Abraços e intés!!
b) -
... mandar-te e-mails é mentira. Enviei um que "não entra"...Tou a ver que tenho de te mandar as boas festas por esta via...pra toda a gente saber...eheheheheh!
(não tejas práí a rir-te à gargalhada e a pensares que o tipo é maluco que eu bem te vejo..)
Intés!!
Eheheh... Sabes que a Solidão da minha rua passou-lhe uma coisinha má pelas ideias, encolheu um pouco a barriguita, calçou o belo sapatito com tacão à Empire State, sobre umas meias pretas daquelas que valhamedeus, tudo a culminar num vestidinho justíssimo e a terminar quase um palmo acima do joelho e tem sido o sucesso cá do bairro? Até o ti Manel do café já vai a casa levar-lhe o pãozinho da manhã e todos os reformados e pensionistas de léguas em redor correm a pagar-lhe a bica... segundo ela me confidenciou num delicioso sorriso brejeiro (quando eu lhe pagava a bica, claro...).
Isto, às vezes, é preciso saber dar a volta à vida!
Amiga, o melhor do Natal para ti, também... e os meus agradecimentos pela sugestão da visita à Inconformada.
Fui ao ENE ler o teu comentário: está uma delícia, mulher! Gostei dessa do "~Comer devagar..."heehhe,...ainda me estou a rir, Beijo, de nós duas , eu/Whity (esqueceste?...é segredo...somos a mesma...lembras-te agora?)
Vim desejar-te um Feliz Natal :-)
olha linda, vim desejar-te um Feliz Natal.
ah, e passa na caixinha pra me deixares os teus elementos (data, hora e local de nascimento) pra eu te fazer uma prendinha virtual no teu aniversário... capricórnia verdade?
beijos gordinhos.
pandora
Um Natal abençoado e um jinho, BShell
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