quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Novidades Página trinta e oito

Para que os que querem seguir, o conto página trinta e oito
vai sendo editado
AQUI

E entretanto por aqui vou deixar os livros que vou lendo (poucos) e outras cogitações. Veremos o que dá...

Acabei de ler um livro que me foi emprestado em boa hora. Nunca chegaria a ele por minha iniciativa, penso. São histórias de cativeiro contadas com a simplicidade de um homem que viveu nessa condição mais de catroze dos anos da sua vida. O autor é Pramoedya Ananta Toer indonésio, feito escritor pelos caminhos sinuosos que sempre são dados aos génios (ou o de morrer sem ver obra laudada). Ele conta-nos o seu percurso e o da família em pequenos solilóquios, como o título inteligentemente diz: Solilóquio Mudo é uma dádiva de leitura sobretudo pela temática. Intenso, dele emana força de VIDA. Um livro de AMOR, decerto. Um livro muito a propósito nestes dias de pasmaceira, de nos queixarmos, inertes perante as dificuldades da nossa pequenina vida.

"O meu pai reabriu a escola como instituição independente, não no papel de herói, mas de um simples professor. A sua indumentária, quando todas as manhãs saía de casa, consistia de um turbante feito pela minha mãe, uma camisa branca de mangas compridas e colarinho estreito, e um sarong de batik. Não usava sapatos. Segurando com a mão esquerda o sarong, deixava o braço direito junto ao corpo. Caminhava com uma postura nobre, erecta, sem voltar a cabeça para a esquerda nem para a direita, mantendo os olhos fixos em frente."

pág. 138 da edição QUETZAL EDITORES

2 comentários:

Alberto Oliveira disse...

... sobre a pág. 38, continuo a acompanhar-te, sem desfalecimentos e com prazer redobrado (estou a referir-me à leitura, como é óbvio).

Na minha próxima passagem pela FNAC cá do sítio, vou folhear esse livrinho da QUETZAL...

No post anterior a este, tens um comment atrasado mas cheio de boa-vontade.

abraço e sorrisos.

oxalá disse...

Homenagem a Madalena Barbosa


«Não mais a natureza ou o Estado, ou uma qualquer religião a decidir sobre a vida e o futuro das mulheres, mas elas próprias.»


Madalena Barbosa

Faro, 1942 - 2008 , 21:FEV, Lisboa

adoro estes espectáculos - este é no mercado de Valência

desafio dos escritores

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meu honroso quarto lugar

ABRIL DE 2008

ABRIL DE 2008
meu Abril vai ficando velhinho precisa de carinho o meu Abril

Abril de 2009

Abril de 2009
ai meu Abril, meu Abril...




dizia ele

"Só há duas coisas infinitas: o Universo e a estupidez humana. Mas quanto à primeira não tenho a certeza."
Einstein