Há dias assim
a gente entristece-se de uma tristeza que vem dos confins do mundo; a gente nem chora que não é esse o modo de tristar que temos: é coisa mais funda, mais indesignada; é uma quase dor, assim como se o firmamento todo se chorasse no nosso mais de dentro; e de repente a gente apanha uma flor por ali à deriva, uma coisa sem pétalas mais do que uma rosada bem junto da corola e no demais amarela, segura de um pé esverdeado, torto; e a gente senta-se meio de lado na secretária e ouve: percebe de repente que estava assim tão triste porque precisava estar nada contente: porque era desse estar que era preciso para que encarasse aquele momento com o respeito devido - uma vida assim deixada de repente... decidir deste jeito o que se esperou com o contente que era um futuro, um irreal, flor de liberdade a refulgir no peito; nada parecido com a realidade: coisa outra o que nos estava em frente...
por isso, sabe bem a gente ter um canto, um desabafo de escrever sem tino num prazer de dentro
por isso foi um tão bom diferente ter hoje um prémio
e ainda mais que ele era este
a gente entristece-se de uma tristeza que vem dos confins do mundo; a gente nem chora que não é esse o modo de tristar que temos: é coisa mais funda, mais indesignada; é uma quase dor, assim como se o firmamento todo se chorasse no nosso mais de dentro; e de repente a gente apanha uma flor por ali à deriva, uma coisa sem pétalas mais do que uma rosada bem junto da corola e no demais amarela, segura de um pé esverdeado, torto; e a gente senta-se meio de lado na secretária e ouve: percebe de repente que estava assim tão triste porque precisava estar nada contente: porque era desse estar que era preciso para que encarasse aquele momento com o respeito devido - uma vida assim deixada de repente... decidir deste jeito o que se esperou com o contente que era um futuro, um irreal, flor de liberdade a refulgir no peito; nada parecido com a realidade: coisa outra o que nos estava em frente...
por isso, sabe bem a gente ter um canto, um desabafo de escrever sem tino num prazer de dentro
por isso foi um tão bom diferente ter hoje um prémio
e ainda mais que ele era este
Por isso que não digo, mas deixo entre parentesis, te agradeço tanto EREMITA
E que se alegrem comigo mais estes que a seguir oferto:
GI
TERESA
VIEIRA CALADO
CARLOS PORTELA
JEREMIAS
GILBERTUS
POSTSCRIPTUM
E AGORA TOCA A DISTRIBUIR por MAIS!!
Este prémio deve ser atribuído aos blogs que consideramos bons, entendendo-se como bom os blogs que visitamos com regularidade e comentamos;
Ao recebermos o “É um blog muito bom sim senhor”, devemos escrever um post que inclua quem nos atribuiu o prémio com um link para o respectivo blog; tag do prémio; regras; e a indicação de 7 blogs que consideramos bons e a quem fazemos a atribuição.
7 comentários:
Caramba, qu'isto foi dificil de ler!
tremelicava tudo! Cheguei a pensar que tavas nervosa... Será do post?
Pensei...
Pronto, já sossegou... Devo ser eu ou deve ser de mim.
Parabéns, e que me tragas coisas boas para ler-te mais.
:)
Primeiros:
Tu mereces todos as honrarias que te conferem pois tens feito mais pela blogosfera que a ministra da educação. E em ritmo de voluntariado, o que nos tempos que correm é de louvar.
Segundos e últimos:
Só não percebo é porque nomeias um tal de Gilbertus. Já lá fui ao blog dele e aquilo ainda só tem dois posts (já nem falo da qualidade litaréria?!) e já leva um prémio?! É por essas e por outras que eu sou um revoltado...
abraço.
... literária...
Escritora como descreveste bem a tristeza...
Parabéns pelo prémio que é mais que mereciso:)
Beijos
Vocês, mais parecem generais latinos com o uniforme cravado de medalhas e de condecorações, do que bloguistas.
Que maravilha... A net é uma coisa "bestial"
-E o concreto?
Minha cara amiga,
Venho agradecer-te lisongeado a nomeação do Porquinho da India III.
São pessoas como tu, que me dão força a continuar o meu trabalho no virtual sem desfalecimentos.
Bem hajas!
Sobre o comentário desse Legível só digo uma coisa: os cães passam e a caravana ladra.
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