quinta-feira, 20 de setembro de 2007

concurso

Aqui neste blog divertido, que a Teresa C. dirige com mão de ferro, digo eu que há meia dúzia de dias por lá ando! e logo dei de caras com uma proposta a que não resisto: um concurso de contos. Rezava assim, mas antes, leiam o que ela escreve nesse dia de início de Setembro, decerto vos aguça o apetite para a acompanhar em outros dias. Aviso:a moça escreve sempre ( ao menos desde que ali entro...) modelo dois em um. Adiante. Agora vejam, vocês que me conhecem de há tanto, como escrevia eu um conto de despedida de Agosto onde o mote era uma Taiti assim como podem ver: aqui, aqui, aqui, e podem buscar mais.
Não viro costas a combate e escrevi. Mas saiu-me do pelo. É que moças como aquela Tati eu me dificulto em descrevê-las e receio sempre que as faça personagens lambisgóias, tirar-lhes a graça que têm; se bem que me pareçam cabeças tontas, devo, decerto, as mais das vezes, estar enganada que a inteligência não tem por necessário verrugas, nem usar meias de algodão e saias pelos artelhos.
Movida pelos mais pios intentos, fiel aquela graça de menina e aos seus variados dias e vestidos e simpatias, como aquela de ter ela uns cães dignos de respeito, ou ser capaz de apanhar maçãs sem sujar o verniz das unhas (estive mesmo para escrever sobre esse jogo que ela faria pelas tardes quentes com intenções que não duvidem fariam um belo conto, mas entendi que não devia deixar mal vista a criatura que afinal deve ser da minha juventude a adivinhar pelo uso constante do cinto ligas; isso, e usar meias enquanto pinta as unhas e quando os decotes mostram que deve estar um dia esbrazeante. Modas, bem entendido!) lá fui digitando umas letras que o concurso pedia urgência e, mais ainda, me esquecia, impunham o contar das palavras.
Ora eu, quando desato ninguém me pára: como ía eu saber se tinha escrito 200, 300 ou 20 mil e vinte palavrinhas?!
Por isso, Teresa, parece-me que cortei uns quantos parágrafos, mau grado a inaudita qualidade da qual, agora, graças a ti, não mais duvido. Por isso percebes bem o que perdi.
Nos tais escritos, meus devaneios de escrita, tivesse eu podido estender a manta, a Taiti metia-se com um gajo antes do começo da chuva de que falo: a que lhe pinga no seio. (Tretas de escrita! lá podia um pingo cair, assim, escorregando, mesmo no sítio dos enleios! inventos!)
Tenho ideia que no fim a Taiti se despedida de Agosto, ou com uma venérea (não tenho bem certeza!) ou prenha. Não me lembro, mas era uma desgraça para a rapariga se me tivessem dado mais palavras no concurso. Bem hajas por isso, oh! júri!
E nem lhes conto mais.
Não ganhei a camisola com uma das gravuras que ela pinta, mas fiquei no pódium e diverti-me à brava com o reboliço que por lá houve por mor do Shark e do Minderico (eu seilá que nomes esta gente põe!!!) que se deram abraços depois de entrarem quase em vias de facto. Uns amores. Tudo por via do concurso, que é disso que aqui falo.

Um mimo este blog da Teresa C.
Vão ver, mas antes
leiam O PINGO, claro!

Obrigada Teresa que mandes mais e, aqui prá gente: para quando um concurso de desenho?!

3 comentários:

wind disse...

Escritora muitos parabéns pelo conto e assim só provas que és a Escritora como te chamo:)
Está espectacular!:)
E para a introdução, no post, escreveste mais umas palavras do teu jeito de Escritora.lol:)
beijos

Gi disse...

Leio o Sem Pénis Nem Inveja há mais de dois anos. É leitura diária obrigatória. Gostei de te ler por lá . É um espaço de muita qualidade onde a tua escrita se enquadra perfeitamente.

Aqui podes colocar o resto da história bem "A GOSTO" dos teus fiéis leitores :)


beijocas

Nilson Barcelli disse...

Mas afinal ultrapassaste o número de caracteres permitido...
A Teresa colocou mais um conto e não percebi nada. Quem ganhou afinal?
Depois do desaire, escafedi-me e nem pio pinguei em chão já molhado...
Mas o teu conto continua a ser o melhor, o que para mim ganhou, mesmo desclassificado.
Bfs, beijinhos

adoro estes espectáculos - este é no mercado de Valência

desafio dos escritores

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meu honroso quarto lugar

ABRIL DE 2008

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"Só há duas coisas infinitas: o Universo e a estupidez humana. Mas quanto à primeira não tenho a certeza."
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